M&A: geração distribuída será tendência em 2024

Compartilhe
M&A: geração distribuída será tendência em 2024

Diante das mudanças e novas medidas implementadas, como a aprovação de normas pelo Congresso Nacional, é esperado que a indústria de fusões e aquisições tenha mais força em 2024 quando comparado com o ano anterior. As movimentações tem revelado que o Governo Federal está conseguindo avançar com as normas que são essenciais para o ajuste fiscal.

Além desses motivos outros podem influenciar para que setor de geração distribuída torne-se um dos mais buscados durante as transações de merge e acquisition (M&A). Diante dos acontecimentos que afetaram a empresa Americanas, o mercado pode visualizar um retorno no crédito privado observando taxas menores das inseridas em 2023. Além disso, há probabilidade de redução contínua da taxa SELIC durante o ano que chega.

Ainda que em 2023 tenha ocorrido uma redução e estabilização dos valores dos equipamentos de geração de energia solar fotovoltaica, há ainda uma possibilidade de crescimento por conta do aumento de carga tributária dos produtos importados, especialmente os módulos fotovoltaicos.

LEIA TAMBÉM:

Impactos da reforma tributária para a fusão e aquisição

M&A terá melhora com retomada do mercado de capitais; entenda

Além disso, existem outros tópicos que levam ao entendimento de que 2024 será importante para a área de geração distribuída. O desejo do mercado de capitais por ativos que entendidos como de renda fixa e que oferecem rentabilidade acima do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) figura como um dos motivos. 

Outro motivo é visto com os desafios no processo de pedido de acesso e conexão a redes das distribuidoras de energia elétrica, assim como a corrida para realização de integração de projetos vistos como GDI que oferecerão a compensação de créditos de energia integral (TE+TUSD)

Também é importante ressaltar os vários players que adentraram o mercado desde o começo e que visualizam os novos preços de compra acrescidos podem visualizar o retorno esperado, o que os encaminhará a venda de seus ativos operacionais.

Investidores internacionais ainda estão visualizando o Brasil e setor de energia elétrica como promissor, concentrando seus investimentos no setor que tem revelado ser sustentável, oferecer lucros e importante no ponto de vista geopolítico. 

Por fim, é válido atestar que há grandes expectativas para o mercado e para a geração distribuída no ano que chega.

Fonte: Canal Solar

Autor: Einar Tribuci

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Outros posts