Um estudo atual, realizado pela Serasa Experian, destacou o aumento dos casos de recuperação judicial, mais especificamente dos pedidos feitos por empresas brasileiras. O levantamento constatou que houve um aumento de 52,1% dos pedidos durante o primeiro semestre (seis meses iniciais) do ano de 2023.
Com a análise é possível notar a instabilidade atual em que muitas instituições se encontram influenciadas, principalmente, pelo período de pandemia. Utilizada por empresas em situações de crise, a recuperação judicial é uma ferramenta que funciona como uma espécie de caminho para a melhoria e para a retomada do crescimento.
Estudo da recuperação judicial
Ao todo, foram 593 pedidos de recuperação judicial durante o primeiro semestre de 2023, um valor consideravelmente maior que o do ano anterior. A partir da análise também foi possível verificar o porte de cada uma, sendo: 3 empresas de grande porte, 23 de médio porte e 63 empresas de pequeno porte ou microempresas.
O acúmulo de dívidas e o não pagamento dos credores é capaz de levar a instituição para um patamar alarmante, o que a leva a considerar alguns instrumentos para solução da situação. Em ocasiões extremas, a declaração de falência chega a ser a única saída.
A Serasa ainda verificou quantos casos de falência ocorreram durante este período. Ao todo foram 546 registros de pedidos e cerca de 36% de crescimento.
Uso da ferramenta
Por definição, a recuperação judicial é um procedimento utilizado por uma empresa com dificuldades financeiras, que não consegue gerar lucros para cumprir suas obrigações e que busca evitar a falência.
Ao notar que o pagamento de dívidas fixas e mensais não estão sendo realizados, como o de impostos, funcionários, parceiros e credores, a instituição em questão pode recorrer a esta oportunidade de mudança.
Etapas do processo de recuperação judicial
Dessa forma, é obrigada a passar por etapas bem definidas que se iniciam na visualização dos pré-requisitos. Durante este momento, a empresa entende se de fato pode utilizar a ferramenta. Alguns dos principais elementos a serem considerados antes da participação são:
- não ter falido nos últimos anos;
- não ter passado pelo mesmo processo nos últimos cinco anos;
- ter tempo ativo no mercado de no mínimo dois anos;
- não ter registro de condenações por crimes previstos na Lei de Falências.
Ao seguir com o pedido a empresa não poderá receber cobranças durante 180 dias. Com a entrada do pedido o juiz fica responsável por realizar a análise e logo em seguida um administrador judicial é escolhido para dar sequência ao processo.
A aprovação do juiz leva a empresa a se concentrar na construção de um plano de negócios e de pagamento das dívidas, que deve ser finalizado em até 60 dias. Assim como o pedido, o plano também deve ser validado pelos credores e homologado pela Justiça.
A partir desta fase a empresa deverá seguir o que definiu no plano (os parcelamentos e formas de pagamento) e colocar todos os pontos em prática.
Suporte de especialistas
Como destacado, o sucesso da recuperação judicial depende de muitos fatores e de uma sequência pré-definida para acontecer.
A Recuperação Brasil oferece, a seus clientes, o suporte para atravessar o momento de estabilidade e para atingir o resultado desejado. Sendo assim, proporciona soluções jurídicas importantes para os ganhos dos casos e para a retomada do negócio.
A partir de consultorias personalizadas consegue entender as dores da empresa e oferecer suporte para outras questões, como a passagem da sucessão familiar, a renegociação de dívidas e a gestão de fluxo de caixa.
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