Relacionamento entre agronegócio e judiciário é tema de seminário

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Relacionamento entre agronegócio e judiciário é tema de seminário

O Seminário do Agronegócio – Sistema Famato e Judiciário ocorreu no último dia 30 de novembro e obteve como tema principal a ligação entre o agronegócio e o judiciário. Ocorrendo no Cenarium Rural, o evento teve a participação de especialistas, produtores rurais, advogados, profissionais do Poder Executivo e Judiciário e empresários.

O presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain esteve presente e reforçou a relevância do agronegócio de Mato Grosso que atua representando 56,2% do PIB do estado. A produção é focada em soja, milho, algodão e na criação de bovinos.

Durante o evento, pontuou sobre a atuação do Poder Judiciário e agronegócio e a sua união para criação de saídas que ajudem no crescimento econômico do setor. De acordo com Tomain, “a importância de eventos como este seminário é crucial. O diálogo tem que ser a base e esses encontros proporcionam uma oportunidade valiosa para a troca de conhecimento, discussão dos desafios enfrentados pelo setor e a busca conjunta por soluções que promovam a justiça, a sustentabilidade e o desenvolvimento do agronegócio.”

Já para José Luiz Martins Fidelis,  superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), o evento sendo realizado juntamente com o judiciário e o Senar-MT é essencial visto que é uma ferramenta conhecida pelo judiciário e pensando que o papel do órgão de Justiça é auxiliar em conflitos e em problemas, que tendem a existir no setor a nível nacional. 

“E para debater esses assuntos com maior abrangência, onde temos palestrantes, ministros do Superior Tribunal de Justiça . Fazer parte desse seminário para nós é propor uma capacitação , o Senar-MT por ser um órgão de capacitação a gente se sente em “casa”, além de fazer o papel de co-realizador do encontro que para nós é importante nesse momento”, detalhou Fidelis.

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Na visão da desembargadora e presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Clarice Claudino da Silva, o Judiciário entende a relevância do agronegócio do Mato Grosso e o seu papel para o ambiente nacional. Ainda revelou que o evento atua como uma chance de melhorar esse relacionamento. 

“Queremos com essas discussões abertas, porém com um marco de independência bastante claro, formar convicções, aproximar e fortalecer o diálogo, com o objetivo maior de estreitar as relações, de fortalecer o que conhecemos do agronegócio enquanto magistrados para o fortalecimento das decisões judiciais”, pontuou Silva. 

Além do pronunciamento da presidente do Tribunal foi possível compreender a visão do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que representou o governador Mauro Mendes. Para ele, a construção de uma relação harmo​​niosa levará ao crescimento do estado e permitirá uma segurança jurídica. 

“A continuidade do desenvolvimento do estado de Mato Grosso depende fundamentalmente de uma relação independente, mas harmônica e muito respeitosa entre todos os poderes constituídos desse estado e os setores produtivos. Essa harmonia alcançada aqui no estado de Mato Grosso ao longo dos últimos anos é que permitiu este salto de desenvolvimento. Ter a garantia dessa relação harmônica dá segurança jurídica e é importante para que esse setor possa continuar crescendo”, revelou Garcia. 

Diversas palestras foram realizadas no local, sendo que a de abertura teve participação do Coordenador do Centro de Agronegócio Global do Insper, Marcos Jank, que destacou o cenário político e economia e sua relação com setor produtivo mato-grossense. 

Outros nomes importantes que estiveram presentes foram: 

  • Deosdete Cruz, procurador-geral de Justiça;
  • Sérgio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE);
  • Gisela Cardoso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT);
  • José Luiz Fidelis, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT);
  • Ronaldo Vinha e Robson Marques,diretores da Famato.

A organização do evento foi feita pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) com ajuda do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), Faculdade de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Escola Superior de Advocacia (ESA) e Escola Judicial do Estado de Mato Grosso do Sul (Ejud-MS).

Fonte: CNA SENAR

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