Rede de cinemas se prepara para pedido de recuperação judicial

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Rede de cinemas se prepara para pedido de recuperação judicial

Uma das maiores salas de cinema, a Cineworld, está se organizando para entrar no processo de recuperação judicial. A decisão aparece depois de discutirem sobre a reestruturação da empresa e um pedido que fizeram de caixa extra.

A empresa é norte-americana e pode dispor do capítulo 11 da Lei de falências. Além deste selo a empresa também detém a marca Regal Cinemas, dos EUA. O caso está sendo cuidado pelo escritório de advocacia Kirkland & Ellis.

Após a notícia dada pelo “The Wall Street Journal”, as ações da companhia apresentaram uma queda de 80% na última sexta-feira (19). Além disso, a empresa teve uma queda de 90% em seu valor em 2022.

De acordo com o informado pelo jornal, a dívida líquida da empresa chega a US$ 4,9 bilhões com passivos de arrendamento de US$ 4 bilhões. A empresa custa 39 milhões de libras atualmente.

A Cineworld informou que pretende “potencialmente reestruturar seu balanço por meio de uma ampla transação de desalavancagem” e está se programando para ter uma liquidez extra. As ações tendem a “diluir” por este motivo.

Um dos pontos levantados pela empresa foi a queda de venda de ingressos e visitas durante e após a covid-19. Além da Cineworld outras indústrias do ramo também foram impactadas. Além da situação revelada, a empresa ainda deve cerca de US$ 1 bilhão para a Cineplex, do Canadá. No momento, a empresa está entrando contra a decisão do tribunal do Canadá.

O Financial Times recebeu informações que comprovam que a empresa está avaliando a possibilidade de entrar em recuperação judicial e tentando “descobrir o que é viável”.

Antes desta ocasião a empresa já havia se preparado para a recuperação em 2020, porém, não foi necessário seguir com o procedimento pois os credores ofereceram um empréstimo de US$ 450 milhões que deu uma outra chance para a instituição.

Uma outra saída é realizar um troca de dívida por capital que ofereceria aos credores (Harfotd Financial Services Group, State Street e Investec) o comando da companhia.

Fonte: Valor Econômico

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