A sucessão familiar é um processo comum de acontecer, especialmente em solo brasileiro, onde as instituições desta categoria são maioria. A informação foi reforçada em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Sebrae que destacou que de oito milhões de empresas abertas 90% delas foram construídas e mantidas por membros da mesma família.
O processo de sucessão tende a ser longo e depende de ações prévias para acontecer da maneira adequada. No setor do agronegócio realizá-la é um desafio ainda maior, uma vez que, existem diversos fatores para que ele aconteça, sendo a não aceitação dos próximos gestores com o novo cargo um dos grandes pontos a ser estudado.
Etapas e boa estruturação
Teoricamente a sucessão é definida como a transferência de liderança de uma empresa e de suas funções para outro membro da família, seja por falecimento do antigo dono ou por outros motivos não relacionados.
A antecedência é a chave para o melhor resultado pois evita ações desesperadas e mal realizadas, que consequentemente, podem levar ao fechamento da empresa.
A construção de um planejamento pode oferecer um direcionamento para o herdeiro dando a ele conhecimento detalhado sobre os negócios, as funções a serem desempenhadas e os pontos mais técnicos, a exemplo dos impostos. Também oferece aos stakeholders uma resposta antecipada de como será daqui para frente.
Particularidades do agronegócio
As instituições agropecuárias são extremamente valiosas para o Brasil e sua economia. Por esse motivo manter o máximo de empresas do setor funcionando favorece a todos e é claramente um desejo que possuem ao passarem pela sucessão familiar.
A comunicação constante com o herdeiro escolhido geralmente é a melhor solução para um dos problemas encontrados: as diferenças culturais e a falta de interesse em continuar com o legado da família.
Muitas vezes a pessoa escolhida possui outros ideais e prioridades ou ainda se sente despreparada para adentrar num ambiente completamente novo. A preocupação com o assunto deve ser feita antes mesmo da passagem para evitar a desistência após a troca.
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Agenda ESG
Existe ainda um paralelo possível de ser traçado em relação a agenda ESG e o setor do agronegócio, sendo no momento da sucessão ou fora dele. O termo tem ganhado um destaque em todo mundo e é incentivado por investidores, consumidores e especialistas.
Dentro do agronegócio isso não seria diferente. O setor tem um impacto direto no meio ambiente, contribuindo muitas vezes para o agravamento de crises climáticas e pelo desmatamento. A permanência de instituições de agro no mercado é capaz de promover empregos e, portanto, também possuem um impacto social.
Dessa forma, repensar as ações e agir para que os atos das empresas agro sejam sustentáveis e condizentes com o mundo atual – que já não tolera mais preconceitos, atos antiéticos, inconscientes e que ferem os direitos humanos – é relevante para a mesma a longo prazo.
É importante destacar ainda que ao se proporem a olhar para a instituição de forma prévia e a se organizarem internamente para garantir o bem-estar de todos estão atuando em conformidade com a governança corporativa.
Ao incorporarem os princípios da tríade os produtores estão investindo em melhorias que vão desde:
- melhor posição no mercado;
- mais chance de investimento;
- fidelização de clientes;
- ampliação de vendas e renda;
- redução de riscos;
- consolidação da marca.
É possível conhecer mais sobre a agenda ESG e ficar por dentro da melhor forma de estar em conformidade com as ações através da ajuda de um time especializado. O Práticas ESG oferece consultorias personalizadas a fim de entender as necessidades da empresa e oferecer as melhores soluções. Acesso o site oficial para conhecer mais.