Alguns mecanismos de recuperação são capazes de reerguer uma empresa, reanimar seus líderes e colaboradores e deixá-la financeiramente estável novamente. A recuperação judicial, como o nome indica, tem esse papel para as instituições que necessitam de um estímulo para conseguir cumprir com suas obrigações.
Para iniciar o processo, portanto, é preciso verificar os pré-requisitos, as normas determinadas e estudar a fundo as possibilidades para que as formas de recuperação sejam efetivas e tragam resultados positivos ao final.
A Lei 11.101/2005 serve como base legal dos atos. Em 2021 ela sofreu algumas alterações a partir da Lei nº 14.112, também conhecida como Nova Lei de Recuperação Judicial e Falência.
Etapas
A recuperação judicial oferece outras possibilidades para os gestores quando comparada com outras opções, como por exemplo a recuperação extrajudicial que não necessita do processo jurídico e legal para funcionar.
Alguns dos principais elementos a serem considerados antes da participação:
- não ter falido nos últimos anos;
- não ter passado pelo mesmo processo nos últimos cinco anos;
- ter tempo ativo no mercado de no mínimo dois anos;
- não ter registro de condenações por crimes previstos na Lei de Falências.
Após a checagem dos pontos há o processo de organização das informações e análise da situação interna. Na sequência uma petição inicial é apresentada e se aprovada a sequência é dada com a criação de uma plano de reestruturação onde ficam determinadas as formas de pagamento e condições.
Preservação
Um evento atual que impactou diretamente a vida e a saúde das empresas foi a pandemia que transformou a vivência de muitos trabalhadores e empresas.
A partir dessa mudança o país precisou enfrentar uma crise financeira que afetou diretamente as entidades privadas e públicas do Brasil. Algumas instituições conseguiram se adaptar ao momento principalmente por conta da organização prévia das finanças. No entanto, uma outra parte não obteve o mesmo resultado e precisaram recorrer a outras opções ou fechar as portas.
Dessa forma, é certo reforçar que a recuperação judicial é um mecanismo de preservação de instituições. O ato de preservar uma organização vai muito além de evitar a falência. Com a permanência das empresas no mercado há também a conservação dos colaboradores e parceiros, a geração de novos empregos, além da contribuição para a economia e para o PIB do país, a depender do tamanho da instituição e do impacto que tem.
Os credores, a quem as instituições devem, também saem ganhando com a instauração da ferramenta. A função social e os serviços ou produtos que oferecem e que influenciam e auxiliam os clientes no dia a dia também poderão ser mantidos. A Recuperação Brasil conta com uma equipe dedicada aos clientes que necessitam de apoio durante a recuperação. Além dos serviços que auxiliam no bem-estar da empresa também são oferecidos outros como a gestão de fluxo de caixa, o suporte durante a sucessão familiar e o auxílio durante o processo de fusão, aquisição e incorporação. Fique por dentro das soluções entregues e tire suas dúvidas através do site.