Durante os dias 17 e 24 de julho, a empresa Americanas passou por uma baixa no número de funcionários, sendo que 1.404 colaboradores foram desligados, conforme foi revelado em relatório da instituição. Previamente ao desligamento, a instituição contava com 35,7 mil funcionários.
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O caso inclui os colaboradores que pediram demissão e os que foram desligados pela empresa e estão dentro do planejamento de reestruturação da Americanas. Grande parte dos trabalhadores eram do setor de tecnologia, a exemplo de designer de produtos, profissionais desenvolvedores e focados em experiência do usuário.
Além da ação, a companhia também seguiu com o fechamento da loja localizada em Mato Grosso. Durante este mesmo período, a empresa analisou que os pagamentos feitos ficaram em R$ 356 milhões, enquanto o recebimento atingiu R$344 milhões.
De acordo com a empresa, “diante da reestruturação de algumas frentes de negócio a partir de seu plano de transformação, realizou o desligamento de colaboradores”. Ainda pontuou que “segue com foco na manutenção de suas operações e no aumento de sua eficiência”.
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Através de uma nota anunciou que “a Americanas reforça seu comprometimento com a transparência na relação com os sindicatos, mantendo-os informados dos movimentos de reestruturação, assim como garante o cumprimento integral e tempestivo de suas obrigações trabalhistas, na forma da legislação vigente.”
Os atos da companhia surgem depois do caso de rombo contábil de R$ 20 bilhões vivenciado pela empresa, assim como o conhecimento da fraude nos resultados. Com isso, a companhia está analisando seus números e realizando mudanças.
A companhia tem tido dificuldades em vender os seus ativos, por não dar muitas informações sobre a situação atual e a do passado. Essa informação foi destaca como objeção pelo Banco Bradesco ao plano de recuperação judicial.
Fonte: Inteligência Financeira